segunda-feira, 11 de junho de 2007

Polonia, 11 de junho de 2007

Primeiramente, gostaria de pedir desculpas à todos, pois fiquei desde o dia 4 sem escrever. Nao os abandonei, pelo contrário, estava salvando o mundo este tempo todo, e nao deu tempo para postar nada. Segundamente, hoje vou relatar um caso que ocorreu esses tempos, num dia frio de inverno. Boa Leitura!!!!

O Misterioso Desaparecimento do Capitão

Fim de tarde, manobras operacionais em andamento. Era época de exercícios de inverno, uma das minhas manobras favoritas.
Estávamos voltando para o acampamento, quando o primeiro blindado da coluna (eu estava no terceiro) começou a soltar uma fumaça preta muito densa, logo as labaredas estavam saindo pelas grades de refrigeração do motor. Todos os blindados pararam imediatamente e saltaram para combater o fogo.
Em dez minutos incendio estava sob controle, mas a viatura estava incapacitada de prosseguir marcha.

- Putz, justo o carro do capitão! - Exclamei descendo do meu vaiculo.

- Logo na hora da janta... - Lamentava o Capitao, quando eu estava chegando.

- O que aconteceu capitão - Perguntei.

- Superaqueceu o motor Herr Comandant, e você sabe o que acontece quando essas coisas aquecem, não é mesmo? Se não tivéssemos sido rápidos... era explosão certa!

- Verdade capitão... Vamos fazer o saguinte: você segue na minha viatura e eu fico aguardando o resgate.

- Negativo Herr Comandant!! não precisa se preocupar. O responsável pela viatura sou eu, então eu é que tenho que ficar... vai e ve se me guarda uma marmita, hehehe - Brincou, ja resignado com a situação.

- Se você prefere assim... - retruquei

Subimos novamente nas viaturas, e em mais dez minutos estavam todos (com exeção do capitão) em marcha rumo ao acampamento.

(Continua...)
Auschuvitz Birkenau, 11 de Junho de 2007
Herr Comandant

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Polonia, 04 de junho de 2007

Ressaca literária:

Caros leitores do blog Diario do infante: Devido ao atos de eu ter ficado ontem até ás 23:30hs escrevendo e de eu ter escrevido por umas 3hs, informo-lhes que hoje estarei em modo stand-by, retornando amanha no modo normal, afinal, até infante tem direito a dia da folga depois que sai de serviço.

Obrigado pela atenção

Auschuvitz Birkenau, 04 de junho de 2007
Herr Comandant

domingo, 3 de junho de 2007

Polonia, 02 e 03 de junho de 2007

Herr Comandant vs. Dr. Gates parte III

Como eu fiquei sem escrever no sábado, vou escrever pelos dois dias:

Como vocês lembram, no último episódio jurei vingança contra aquele que cometeu a atrocidade contra o nosso CTA, que foi completamente destruido pelas hordas inimigas, sob o comando do demoníaco Dr. Gates.

- Major Sheiffel, venha cá por favor- pedi.

- Sim, Herr Comandant?

-Vamos para Estalingrado, portanto devemos tomar todos os cuidados possíveis, pois fica além das linhas inimigas.

- Eu sugiro apoio aéreo tático -disse o Cap Antonio, que se aproximava.

- Vamos entrar em contato com o comando aéreo, veremos se eles tem algo para nós.

Foi mandado um mensageiro para o V COMAR, afinal, sempre podiamos barganhar algo com os companheiros da Aeronautica...

De repente o rádio da viatura começa a emitir algo alem da estática, uma voz roufenha, gutural, que provocou um calafrio em cada um dos presentes;

- ATENÇÃO, ATENÇÃO HERR COMANDANT E TODOS OS SEU ALIADOS, AQUI FALA DR.GATES. DESISTAM! NÃO, REPITO, NÃO QUERO FAZER VOCÊS VEREM O INFERNO MAIS CEDO. PORTANTO VOLTEM PARA SUAS CASAS E DEIXEM EU DOMINAR O MUNDO EM PAZ HUAHUAHUAHUAHUAHUA...-Estática novamente...

Apesar de ninguém ter admitido, todos estavam suando apesar do frio. Aquilo foi o suficiente para me reafirmar na missão de capturá-lo. Onde já se viu, um maluco qualquer querer dominar o mundo! Ninguem pode tentar uma coisas dessas (só eu...)

-senhores, não podemos nos entimidar diante dessas ameaças vazias. vamos prosseguir marcha!!!!-disse, quebrando o silencio sepulcral que havia se instalado no local.- Sgt Vaz, conseguiu plotar de onde veio a transmissão?

-Sim Herr Comandant. Veio de Spolanska, 22Km atrás das nossas linhas, coordenadas: 13ºleste, 32ºNorte. Mais ou menos à umas 4 horas daqui.

- De acordo com o mapa, nessas coordenadas se encontra um pico de mais de 1.200m!!!!!- Disse o Maj Sheiffel.

- Temos um grupo de morteiros de apoio à 4km daqui, talvez possamos desvialos, posso tentar um pelotao de montanha também - Disse Cap Antônio.

- Então vams escalar! - Falei - Nossos blindados farão uma troca com os pelotões. Os morteiros farão um circulo em corno da montanha, de modo que ninguem possa descer, o apoio aéreo fará um bombardeio inicial e nossa tropa de montanha terminará o serviço.

E assim, ao final de tarde, chegamos á base do pico. Senti que seria um duelo derradeiro, onde somente um escaparia: Ele ou eu.
Eram quase 19hs, o grupo de morteiros e o pelotão de monhtanha chegaram em 5 caminhões, após uma leve refeição, e um breve descanso, je estavam todos prontos consientes da missão que iam enfrentar.

O grupo de morteiros era comandado pelo Heróico Ten João Pedro, e o pelotão de montanha era comandado pelo não menos heróico Cap Nascimento. Senti uma enorme satisfação de rever esses dois companheiros de tantas batalhas, quando eu distingüi dentre os montnheses o grande Sgt Falcão... daí tive certeza que seria uma campanha vitoriosa. O Cap Nascimento tomou a palavra.

- Cavalheiros, estamos diante de um eminente perigo, muitos dos senhores não voltarão, mas saibam que o sacrificio de nossas vidas valerá a pena. Hoje será um dia glorioso! hoje eliminaremos um mal para a humanidade! HOJE ENTRAREMOS PARA A HISTÓRIA!!! E eu estou orgulhoso de servir com vocês!

Mas um aviso inesperado interrompeu o momento de heroismo...

- Helicopteros às 04hs - Berrou o sentinela

Imediatamente todos procuraram abrigo nas sombras da montanha.

- Helicopteros Black Halk!!! São amigos!!!!!

Com sinais de luz, nos identificamos como amigos. Logo após a aterrisagem, foram passadas as coordenadas e rumaram em direção ao pico. O bombardeio aéreo foi breve, descarregaram tudo o que podiam e voltaram para a base.

- Agora vamos nós! - Disse eu.

Passava das 21hs qundo começamos a subir a montanha, às 23hs estávamos quase no cume, quando tudo pareceu claro como o dia. Incontáveis holofotes ligaram-se diante de nós, surpreendendo-nos e cegando-nos. O primeiro ataque inimigo que sofremos desde que começamos a subir obteve um resultado um tanto confuso: Eliminamos toda a resistencia inimiga (quase 50 soldados, mais os ninhos de metralhadoras na parte superior da fortaleza), a custo de 90% do nosso efetivo. Sobraram apenas quatro pessoas vivas em cima da montanha: Cap Nascimento, Sgt Falcão (ferido no ombro por um estilhaço de granada), eu e Dr. Gates.

- Vou entrar na fortaleza, vc fica com o Sgt e espera reforços. Se eu não voltar até o amanhecer, ordenem um bombardeio de saturação. DESTRUAM TUDO! - Disse, correndo em direção ao interior da fortaleza logo depois.

Assim entrei na obscura fortaleza do nao menos obscuro Dr. Gates. Um fuzil, quatro carregadores, umas duas granadas, coragem e fé de que tudo ia dar certo (de preferencia pra mim) era tudo o que eu possuia. Andei por corredores desertos ate chegar em uma grande porta vermelha com uma enorme estrela amarela no centro. Só podia ser ali, aquela porta seria a ultima barreira que me impedia de acertar o mais importante alvo da minha carreira; Dr. Gates!

Testei a maçaneta, estava aberta, abri a porta com a mão esqerda, com a direita empunhando o fuzil. Ao entrar, encontro uma sala ricamente decorada ao estilo dos antigos Czares, que reinaram soberanos durante gerações na União Soviética. Um disco de Alexandre Newiski rodava no velho gramofone em um canto. Velhoe novo se misturavam estranhamente nesse local. No mesmo local onde estes "artigos de museu eram guardados, existiam máquinas de avançada tecnologia, nunca tinha os visto, mas tinha certeza que serviam unica e exclusivamente para matar.

Surge uma voz detrás da poltrona que estava atrás de uma grande mesa no fundo da sala, virada de costas para mim:

- Vejo que ao menos a coragem os anos lhe pouparam, Herr Comandant...

- Essa voz... eu conheço essa voz... não! não pode ser! É você De Mello?!?

-DE MELLO MORREU HERR COMANDANT!!!! NÃO REPITA ESSE NOME NOVAMENTE!!!! - Berrou ele - Vocês, com seus moralismos oo mataram, restou apenas uma carapaça sem vida, que a muito custo se regenerou das cinzas para castigar aqueles que me perseguiram durante tantos anos. Agora me vingarei de você!!! De você e de toda a humanidade!!!! Eliminarei a todos, SEM EXEÇÃO!!!! HUAHUAHUAHUHAHUA...

- Para de showzinho ô De Mello!! Agora vamos, tem um pelotão de artilharia inteiro que ta doido pra te conhecer...

- Você nunca vai me capturar Herr Comandant, nem você nem ninguém!!!

Se eu não fosse "bom no gatilho" (ou talvez devido a falta de visão do Dr. Gates), eu não estaria aqui contando esta história. Sem mais nem menos ele puxou um metralhadora PPSH que estava escondida embaixo da mesa. Percebendo o movimento, atirei uma rajada de três tiros, que acertaram no braço direito dele.

- Desgraçado!!! Mas não vai me derrotar assim tão fácil. Dentro de 2 minutos, tudo vai pelos ares. HUAHUAHUA....- Disse

A última visão que tive de Dr Gates foi o assento ejetor dele se fechando em forma de capsula e acionando os motores em direção ao infinito.

Mas eu não tinha tempo para lamentos, eu tinha que sair rápido dali, afinal, faltavam apenas 1 minuto para tudo explodir!!! Cruzei correndo os incontáveis corredores. O chão tremia e tudo começava a desmoronar. Saí da fortaleza faltando apenas 10 segundos para a explosão.

- Corram!!! - Gritei para o Cap Nascimento e Sgt Falcão, que estavam ainda do lado de fora.

Mal tinhamos conseguido um abrigo seguro quando tudo virou poeira. A explosão foi tão forte que abalou tudo abaixo de nós. Por um momento temi que a montanha fosse desmoronar junto com a fortaleza do deiabolico Doutor.

- Conseguimos!!! missão cumprida!!! - Bradou o Capitão.

- Uma ova! - Disse eu - Não peguei o miserável...

- Você tá falando da capsula que saiu pelo telhado? Foi abatida com tiros da artilharia anti-aérea do Ten Herton!

- O que? ele tá aqui? Como é que ele nos encontrou?

- Ele avistou as colunas de blindados que rumavam para fazer a troca com os pelotoes de apoio. Chegou aqui logo depois de você entrar.

- E onde ele està?

- Ha uns 30 metros abaixo doo cume.

Olhei na direção que tinhamos chegado e lá estava o Ten Herton, feliz da vida por ter conseguido atingir pelo menos um alvo. Nem sabia ele o quento foi decisivo para a batalha.

Assim chegara ao fim mais uma aventura. O mundo estava livre de mais um terrível vilão. Pelo menos achávamos isso.

(...)

Do fundo de um vale escuro podia se ver uma clareira, muitos destroços retorcidos e um corpo muito mutilado.

- Eu voltarei Herr Comandant, eu voltarei...- sussurrou Dr. Gates, que escapara milagrosamente com vida da queda.

Ele acionou um dispositivo localizador que emitia continuamente uma mensagem de S.O.S para seus comparsas. Logo estava a salvo em um outro esconderijo. Alguns meses mais tarde estaria reconstituido em um exoesqueleto de titânio. Estava encerrada a sua carreira como Dr. Gates, agora atenderia pelo nome de Darth Mello, mas isso é assunto para um próximo capitulo...

FIM

Auschuvitz Birkenau, 03 de junho de 2007

Herr Comandant

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Polonia 01 de Junho de 2007

Herr Comandant vs. Dr Gates Parte II



Como voces lembram, no ultimo episodio, eu estava indo apressado em direção ao CTA, a fim de barrar as ações malévolas do terrível Dr Gates.

- "Ten Herton, aqui Herr Comandant, responda. Cambio.- os rádios portateis tambem nao funcionavam, tanto pior.

num cruzamento da estrada em que eu seguia, notei uma estranha movimentação de blindados nos DOIS sentidos. Fiz os procedimentos de identificação padrao, e desci da minha viatura, para verificar a situação.

-O que diabos está acontecendo? - perguntei à um cabo que estava mais próximo- Quero falar com o comandante dessa unidade agora!

- Os imbecis da outra unidade "juram de pés juntos" que eles estão na direção correta.- repondeu o cabo.

- E como voces sabem que estao na direção certa?

- Chegou a ordem de manhão herr comandant, eu mesmo ouvi pelo rádio da unidade.

Assim ja era demais!!! cortar as nossas comunicações, tudo bem, mas passar contra-informação pelo que restou do circuito já é covardia!!!!

-Cabo eu quero falar com os comandante das duas unidades AGORA!!!

Cinco minutos depois chegam os comandantes das duas divisões um major e um capitao. Após as apresentações formais, perguntei aos dois:

- E então senhores, o que me dizem?

- Esse aí está dizendo que EU estou errado!!! Acabou o exército!!! - declarou secamente o major

- Não Major, eu somente me defendi quando o senhor me acusou de nao saber ler uma maldita carta de terreno!!! - Retrucou o não menos enfurecido capitão.

Vendo que o assunto nao ia dar em boa coisa, resolvi apelar para a rispidez:

- Parem imediatamente com isso e me escutem. As comunicações foram dominadas pelos inimigos, as duas informações estão erradas. Agora se recomponham como oficiais e me sigam.

Logo estvam todos à caminho de novo. os dois oficiais e eu na minha viatura, e duas colunas de blindados seguindo atrás.
Nao demorou muito até chegarmos até o CTA, ou melhor, até o que sobrou dele...
Muros calcinados e um sub tenente em quase em estado de choque. foram as únicas sobras que encontramos no local.
Ao nos aproximarmos do local, o velho levantou-se e saiu correndo e gritando:

- De novo!!! ele veio me pegar!!! Me deixa em paz gato maldito!!!! Ahhhh...

Ao ouvir isso, logo percebi de quem se tratava: só poderia ser o bom e velho sub-tenente velho (com o perdao do trcadilho). Sub-tenente Velhoé um pracinha da segunda guerra mundial, que apesar de ja contar mais de 85 anos, continua na corporação como um funcionario civil. Se nega a aparecer na seção sem duas coisas: seu velho porem impecavelmente apresentado uniforme de sub-tenente divisionário, e seu "gato" imaginário, cujo qual vive a "atormentar" o nosso bondoso ancião.

- Não sub, não é o seu gato lhe atormentando, sou eu, Herr Comandant, o senhor serviu com meu pai no 85º de Infantaria, lembra?- Disse eu, antes que o velho me acertasse com uma tijolada, afinal, seguro morreu de "velho".

- Herr Comandant? é o senhor? AAAAAh tá, agora sim... como voce está, guri?- (apesar de eu ser de patente superior à dele, ele sempre me chamou de "guri", eu nunca me importancia ao caso, já que ele me conhece desde resém-nascido...)

-Estamos aí não é sub, podia estar melhor... Mas me diga, o que foi que aconteceu aqui?

-Ahhh Herr Comandant, foi terrível, tudo começou a explodir de repente, muitos mortos, feridos, nem se fala... Se eu nao tivesse saído para a rua atrás daquele gato maldito... Por falar nisso, tu nao chegou a ver o meu gato, meu guri?

- Não sub, não vi, agora vamos, uma de nossas viaturas vai levar o senhor para o QG, o senhor precisa deacansar um pouco...

Cedi meu jipe e um motorista para levar o bom velhinho para o QG. Quem sabe depois desse susto ele pede a reforma..

- Prosseguiremos marcha, desta vez para um pouco mais longe. Não podemos deixar essa provocação passar barato. Vamos até Stalingrado, Vamos Buscar o Dr. Gates. VINGANÇA!!!!!!


(Continua no próximo episódio )
Auschuvitz Birkenau, 01 de junho de 2007
Herr Comandant

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Polonia, 31 de maio 2007

episodio de hoje: Herr comadant Vs. Dr. Gates

31 de maio de 2007, 10:00hs de uma quinta feira gelada. Como é de costume, dirigi-me até a barraca de comunicações para entrar em contato com o comando, a fim de fazer o relatorio do dia.

- Bom dia, Ten. Herton, como vão as coisas?- perguntei

-Poderiam estar melhores, Herr Comandant...

-Porque? Vai dizer que o frio já está te abatendo?

-Antes fosse, é que há algo errado com a central, ela não responde...-lamentou-se, já quase aos prantos.

-Deixa pra mim...

...
Passados cerca de 20 minutos e todo o rosário de procedimentos necessários para colocar as máquinas em funcionamento, minha paciencia (que ja não é muito grande) estava bem além do limite. Estava já berrando no comunicador:
-Atenção central, responda... PORRA CENTRAL, RESPONDA!!!!!! - apenas estática...
- Pelo visto nossos amigos do CTA nao estao meio de gracinha hoje, respondi, já a essa hora furioso.
- E se nao existir mais o CTA...?- Disse o Ten Herton, com um certo tom de angustia na voz
.
- Apenas uma pessoa conseguiria localizar o nosso CTA?... ainda mais estando tao bem camuflado...?- retruquei, ja compreendendo a gravidade da situação.
Nao foi necessário que nenhm dos dois respondesse, ambos sabíamos quem tinha efetuado tão ardiloso ataque: Dr. Gates!
Subi na viatura acompanhado do Tenente para o CTA, que ficava a alguns quilonetros de distancia.
-Vamos pegar alguns reforços, corra até o acampamento e recrute um caminhão, pegue tudo que precisar. Encontro você lá em 20 minutos. - e saí cantando pneu.
(continua no próximo capitulo)
Auschuvitz Birkenau, 31 de maio de 2007
Herr Comandant

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Polonia, 30 de maio de 2007

Era cedo, em torno das 08:00hs, o frio penetrava incólume por nossas fardas fazendo ate mesmo o mais resistente de nossos soldados tremer impotente diante da imbativel força desse inimigo invisivel. estavamos ás portas de moscou, meio contentes, afinal o inimigo ainda nao tinha nos localizado, meio aborrecidos, pois achavamos que encontrariamos algo mais para fazer alem de caminhar a toa e tirintar de frio. Alias, este fazia a catalização perfeita entre os dois sentimentos, transformando-os em uma espécie de "angustia-euforica" ou "euforia-deprimente". Sem algo mais útil para fazer, pus-me a filosofar sobre o assunto com um grande companheiro de muitas batalhas, o destemido Sgt Falcão, diga-se de passagem, o cara que ja me salvou a vida pelo menos uma dúzia de vezes.
Porem, nossa amigável conversa foi interrompida por um estrondoso ruido. Um obus explodiu a cerca de 50m, o que foi sufucientemente perto para instalar o pavor no coração de todos os soldados da nossa patrulha.

- Nos descobriram!!! berrava tardiamente o sentinela.

- Acho que ja percebemos isso!- Respondi, ainda aborrecido por ter de interromper a conversa pela metade.

Certamente era mais um dos ataques de "Rui, O Terrível", conhecido e temido "caçador" de patrulhas. Ja era de se esperar que ele atacaria mais cedo ou mais tarde, afinal ninguem consegue passar desparcebido para sempre.
-É o nosso fim.- Pensei

-Calma Fraga, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, e uma coisa não tem nada a ver com a outra... nao adianta se desesperar que nao vai nos ajudar em nada. Disse o Sgt Falcão, como se tivesse lido meus pensamentos

- T-33 ÁS 10HS!!!!!!! Berrou a plenos pulmões o Sgt Sallaberry, nosso sentinela

Como se ja nao bastasse os estrodosos obuses de Rui, o Terrível, ainda tinha que enfrentar a unidade mais terrivel e mais pesada que jamais houve em toda a guerra: A terrivel 1ª Bda autopropulsada, comandada pelo nao menos terrível Marechal Nunes.

Cap Nascimento, meu superior imediato e comandante da patrulha, me chamou discretamente e me segredou:

-Agora sim a gente tá perdido, mas antes de morrer eu quero que você entregue isso à minha esposa.-entregou-me um envelope

Estranhei que envelope pardo nao estava selado e tao pouco o Capitão fez questao de guardar segredo sobre o seu conteúdo. Logo após ele ter se retirado, nao resisti à tentação de ver o que tinha dentro do envelope, afinal nao estava selado, e um pequeno descuido...
Retirei com cuidado as tres folhas de papel que estaval dentro do envelope, todas iguais. podia se ver na parte superior de cada pagina a seguinte inscrição:

"SIAFI2007 - SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
ORDEM BANCÁRIA DE PAGAMENTO 2007RE0023"
Estranhei muito o capitão ter me entregado uma RE para dar à esposa dele, afinal, os bancos so abrem depois das 10hs...
De repente acordei. Os tao "temidos" obuses, era apenas a nossa incansável impressosa funcionando a todo vapor, e os "poderosos" Blindados nao passavam do velho ar-condicionado funcionando, lutando inutilmente contra o frio que imperava no recinto
Fui tomar um café, já "livre e consiente" do "perigo" que me cercava.
Tudo não passou de mais um dia calmo na Tesouraria
Auschuvitz Birkenau, 30 de Maio de 2007
Herr Comandant

terça-feira, 29 de maio de 2007

Novo dia, novos sentimentos

Polonia, 29 de maio de 2007

Estou lendo um livro muito interessante, trata da historia de um rapaz de 19 anos que e um rebelde solitario por essencia, e que ao passar do livro vai tendo oscilações constantes entre o "bom samaritano" à "cruel ogro do pantano", ele tenta se libertar, tenta ser uma pessoa melhor, mas, na opiniao dele, caso ele "demonstre fraqueza" (sendo uma pessoa mais compreensiva, bondosa, enfimn, sendo um ser humano), as pessoas vao pisar nele, chama-lo de maricas.
No livro em que estou lendo, o personagem se chama Rafael, mas na minha opiniao, ele nao teria problemas se atendesse pela alcunha de Tiago, Herr Comandant.

Auschuvitz Birkenau, 29 de maio de 2007

Herr comandant